Gaza: Antes das guerras, vidas
Paz (latim pax, pacis)
1. Quietação de ânimo.
2. Sossego, tranquilidade.
3. Ausência de guerra, de dissensões.
Em Israel, na faixa de Gaza (um espaço territorial reivindicado pela Palestina), protestos e respostas policiais violentas têm culminado, nos últimos dias, em centenas de feridos e na perda de vidas de civis inocentes, incluindo crianças.
Mas as tensões nesta zona (ocupada, em parte, pelo grupo Hamas) são marcadas por episódios de massacre, carnificina, já desde o século passado.
Apesar da tentativa de acordos para pôr fim à violência nesta zona do Médio Oriente, a tirania e os valores de expansão militar sobrepõem-se às vidas humanas.
Infelizmente, os direitos humanos não são garantidos em todas as partes do mundo. E, a cada ano que passa, são mais as mortes que poderíamos ter evitado, enquanto espécie racional.
Hoje, deparamos, uma vez mais, com a escassez de meios de sobrevivência. Hoje, há, novamente, em mais uma zona do mundo, não só falta de acesso a bens materiais, mas, sobretudo, ausência da garantia da dignidade da vida humana.
Hoje, deparamos com violência indescritível, bombardeamentos bárbaros.
Por isso, é necessário ajuda humanitária, é preciso diálogo e urgente usar o sentido intrínseco de humanidade.
Nestas situações, as palavras ganham outros significados. Porque, aqui, a paz deixa de ser sinónimo da tranquilidade que sentimos, enquanto seres humanos sortudos, num dia de descanso. Aqui, a paz pode consistir na possibilidade de ver o sorriso de uma criança.
Isto tudo porquê? Isto tudo para quê?
Antes de tanques, tropas e bombardeamentos, antes de conflitos que não nos levam a lado nenhum, existem corpos com corações pulsantes, sonhos à espera de se realizarem, pessoas que merecem a vida!